Ao estacionarmos um veículo na rua, a possibilidade de surgir desconhecido solicitando dinheiro é grande. São os famigerados "flanelinhas" ou guardadores de autos". O tom da solicitação pode ser ameno: "Posso olhar o carro Doutor"?... ou intimidativo: "Deixa uma caixinha pra gente, que ninguém risca ou rouba seu veículo". O motorista, na maioria das vezes, sente-se "obrigado" a dar o dinheiro, pois teme pela integridade do automóvel, comprado com o suor de muito trabalho. Realizei pesquisa de campo e identifiquei 4 tipos de flanelinhas: 1) Desempregado: em razão da falta de qualificação profissional. 2) Crianças e adolescentes: geralmente manipulados por adulto. 3) Viciado: normalmente os usuários de crack travestem-se de flanelinhas para angariar dinheiro para manter o vício, mas logo avançam para a prática de crimes contra o patrimônio. 4) Bandido: utilizam o disfarce de guardadores de carro para aproximarem-se dos motoristas e realizar assaltos buscando celulares, relógios, carteiras e bolsas femininas. O problema é grave, e pasmem amigos leitores, começou no Brasil há mais de 45 anos. Portanto, algumas dicas de segurança são fundamentais: 1) Sempre que puder, coloque o carro em estacionamento particular ou de loja. 2) Na medida do possível, se for estacionar em uma rua, procure um local que, embora mais distante, não tenha presença de estranhos ao redor. É mais trabalhoso, mas muito mais seguro. 3) Quando precisar dar dinheiro a flanelinha, jamais abra a carteira em público. Separe antes alguns trocadinhos e entregue rapidamente, sem bate-papo desnecessário. 4) Ao estacionar automóvel na rua não deixe nenhum pertence à mostra. Qualquer objeto que deixar sobre os bancos ou painel, tais como blusa, celular, pacote, pasta etc., poderá se tornar objeto de desejo de marginais. 5) A película de controle solar que escurece os vidros é uma boa opção para a segurança do motorista. 6) Não esqueça de trancar portas e fechar totalmente as janelas. 7) Alarmes, travas e correntes funcionam como dificultador e podem inibir a ação de marginais amadores. 
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